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É possível que venhamos ter tempos de calmaria, porém ainda estamos engatinhamos e o cenário político explica.
Na saúde, o Brasil registrou queda na média de casos infectados por COVID-19, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Entretanto, os números apresentaram aumento nos casos de óbito ocasionados pelo vírus, apresentando alta nos últimos 5 dias. Na vacinação, o Brasil já tem mais de 50% da sua população vacinada com duas doses.
Internacionalmente, na Conference on Retroviruses and Opportunisttic Infections, foi apresentado um novo processo no tratamento para HIV e, quem sabe, uma possível cura do vírus. O tratamento é feito por células-tronco tiradas do sangue do cordão umbilical; uma mulher de 64 anos recebeu o tratamento e está apresentando há 14 meses a remissão perante o vírus. Com isso, não tem necessidade em recorrer aos anti-retrovirais. O estudo aponta que estamos andando para o caminho de uma possível cura.
Já o bolso do brasileiro, começamos a ver uma possível tranquilidade na economia brasileira. O dólar fechou em queda de 0,43%, a menor cotação desde setembro de 2021. Mas, a vida da população de baixa renda encontra dificuldades ocasionados pelo fantasma da inflação. Segundo dados do Ipea, nos últimos 12 meses a população de baixa renda sentiu a inflação em 10,5%, dificultando ainda mais a realidade de diversas famílias que encontram desafios para colocar alimento na mesa.
Mais uma boa notícia! O TCU apresenta seu primeiro aval para a privatização da Eletrobras. Segundo estimativas da união, a empresa deve ser privatizada em 67 bilhões, e será dividida com alguns setores, como o Tesouro Nacional, Conta de Desenvolvimento Energético e obrigações de investimento, para recuperar as bacias hidrográficas. Na primeira etapa, os ministros analisaram os valores e chegaram nesta estimativa; agora, na segunda etapa, decidirão qual será o modelo de venda da estatal.
Na política, estando em ano eleitoral, o TSE firmou parceria com a Meta, empresa responsável por algumas redes sociais, como o Facebook e Instagram, para lidar com a desinformação e fake news sobre eleições. Nesse acordo, outras empresas como Google, Twitter, Tik Tok, WhatsApp, Facebook, Instagram, You Tube e Kawai auxiliaram na iniciativa. O documento prevê que as plataformas façam um algoritmo que identifique informações enganosas e remova o conteúdo, desenvolvendo medidas para a disseminação de informações oficiais do processo eleitoral cheguem aos usuários. Essa parceria é parte do programa “Enfrentamento à Desinformação”, feito pelo Tribunal Superior Eleitoral. Segundo diretor de Relações Governamentais do Google Brasil, “é preciso garantir um ambiente online livre, porém seguro evitando desinformação e discurso de ódio”. Claro, que isso tem um risco de ser utilizado para o mal e silenciar alguns indivíduos, com tudo a população terá de lidar com esse sistema, mesmo estando com o “pé atrás”.
Texto por Luiz Costa.
Arte Nathalia Wanderley.